Conquistado acordo<br>na indústria corticeira
Ao fim de cinco reuniões de negociação com as associações patronais (Apcor e AIEC), depois de dezenas de plenários e uma vigília em Santa Maria de Lamas, à porta da Apcor, e com o apoio de 2500 trabalhadores num abaixo-assinado, os sindicatos da CGTP-IN chegaram a acordo para a actualização salarial no sector da indústria corticeira.
Para a generalidade dos grupos salariais, o acordo prevê um aumento de 2,5 por cento. No Grupo XVI (onde está a maioria das mulheres do sector), a actualização é de 3,22 por cento. A Federação dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro, no comunicado sobre o «acordo conquistado pelos trabalhadores corticeiros, apoiados pelos seus sindicatos», salienta que, para além desta valorização, ligeiramente superior, ficou firmado o compromisso de que, «no processo negocial de 2008, será estabelecido um novo modelo, que vise anular, de forma progressiva e de acordo com as condições do sector, a diferenciação salarial existente entre iguais categorias profissionais do Grupo XVI e do Grupo XIV (M/F)».
Existe, lembra a Feviccom/CGTP-IN, há vários anos, uma diferença de 99 euros na remuneração mensal de homens e mulheres, que agora foi ligeiramente reduzida. «Mas o compromisso agora acordado constitui uma porta aberta para se encontrar uma forma definitiva de, não só reduzir, mas, acima de tudo, acabar de vez com uma situação que fere os princípios legais e constitucionais de "salário igual para trabalho igual"».
A federação reconhece que não foram alcançados, no imediato, todos os objectivos, mas considera que o acordo permitiu «um avanço no sentido do progresso e da melhoria de condições de vida e de trabalho das trabalhadoras e dos trabalhadores corticeiros». Mais teria sido possível, «não fossem as posições finais inflexíveis por parte dos patrões, a que se juntou a desistência antecipada por parte de outras organizações (Sindecor e Setaa/UGT) na última reunião». Este último «acabou por não subscrever o acordo final, pois só após as negociações terminadas é que "descobriu" não ter nenhum associado no sector».
Para a generalidade dos grupos salariais, o acordo prevê um aumento de 2,5 por cento. No Grupo XVI (onde está a maioria das mulheres do sector), a actualização é de 3,22 por cento. A Federação dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro, no comunicado sobre o «acordo conquistado pelos trabalhadores corticeiros, apoiados pelos seus sindicatos», salienta que, para além desta valorização, ligeiramente superior, ficou firmado o compromisso de que, «no processo negocial de 2008, será estabelecido um novo modelo, que vise anular, de forma progressiva e de acordo com as condições do sector, a diferenciação salarial existente entre iguais categorias profissionais do Grupo XVI e do Grupo XIV (M/F)».
Existe, lembra a Feviccom/CGTP-IN, há vários anos, uma diferença de 99 euros na remuneração mensal de homens e mulheres, que agora foi ligeiramente reduzida. «Mas o compromisso agora acordado constitui uma porta aberta para se encontrar uma forma definitiva de, não só reduzir, mas, acima de tudo, acabar de vez com uma situação que fere os princípios legais e constitucionais de "salário igual para trabalho igual"».
A federação reconhece que não foram alcançados, no imediato, todos os objectivos, mas considera que o acordo permitiu «um avanço no sentido do progresso e da melhoria de condições de vida e de trabalho das trabalhadoras e dos trabalhadores corticeiros». Mais teria sido possível, «não fossem as posições finais inflexíveis por parte dos patrões, a que se juntou a desistência antecipada por parte de outras organizações (Sindecor e Setaa/UGT) na última reunião». Este último «acabou por não subscrever o acordo final, pois só após as negociações terminadas é que "descobriu" não ter nenhum associado no sector».